quarta-feira, 28 de julho de 2010

Jornal Folha da Estancia de Paraguaçu Paulista comenta matéria da Revista da Record ano 6 nº2


Jornal Folha da Estancia reproduziu a matéria da Revista Record ano 6 nº2

A Revista Record, editada pela TV Record de São Paulo, de junho de 2010, destaca o espaço que a emissora vem dando aos portadores de deficiência física. Na matéria cita três mulheres muito determinadas: Adriana Batista, Graziele Mota e a paraguaçuense Carol Custódio.
A Folha da Estância reproduz o artigo pelo seu grande valor social e por focalizar Carol Custódio, que foi criada em Paraguaçu Paulista, onde atuou como vereadora e que hoje está atuando na TV Record em São Paulo. Eis o artigo:
“Basta circular nos corredores da emissora que percebemos“ funcionários especiais”. Homens e mulheres, trabalhadores que possuem alguma deficiência física. Eles ainda são minoria se compararmos ao número geral de funcionários, mas seus serviços prestados refletem na qualidade e no sucesso da Rede Record.
A Record pratica a Inclusão Social desde o início da TV. Sempre tivemos em nosso ambiente de trabalho alguma pessoa “especial”, um PPD (Portador de Deficiência Física). A emissora não encara a inclusão como uma exigência da lei, mas sim como a conquista de funcionários com muita força de vontade e garra para trabalhar. “Para a Record é de suma importância participar de tal processo, pois defendemos a igualdade de direitos dos cidadãos. Acreditamos que todas as pessoas possuem o direito de reconhecimento e de valorização, portando, ou não, uma deficiência física”, afirma Márcio Santos, Gerente de Recursos Humanos.
Temos vários exemplos dentro da Record, entre todos estão Carol Custódio, Adriana Batista e Graziele Mota, mulheres de muita determinação.
Carol Custódio nasceu com uma deficiência chamada Aquiropodia, ausência de pés e mãos. Para sua família, foi um choque receber a notícia, mas sempre a apoiaram. “Eu nasci assim e me acostumei com o fato de ser diferente. A ajuda de minha família foi fundamental e também o fato de crescer no interior de São Paulo facilitou a integração com as pessoas”.
Adriana Batista e Graziele Mota têm histórias parecidas, ambas sofreram acidentes de trabalho. Adriana teve que amputar a mão direita e Graziele perdeu o 3º, 4º e 5º dedos da mão direita. “Foi um acidente de trabalho muito traumático. Passei dois meses internada num hospital. Meus familiares e amigos sofreram comigo a cada dia”, afirma Adriana.
Apesar das histórias tristes, elas não se deixaram abater. Não ficaram em casa lamentando o acidente, queriam trabalhar, lutaram por um espaço e chegaram à Record. Foi uma vitória pessoal e profissional.
“Quando você adquire uma deficiência, as pessoas passam a te olhar com outros olhos e a duvidar de sua capacidade. A Rede Record me deu a oportunidade de retornar ao mercado de trabalho e me sentir valorizada pela sociedade”, afirma Adriana. Já para Graziele, foi muito bom voltar a trabalhar: “Elevou muito a minha autoestima. Depois do acidente passei a me sentir uma pessoa inútil. Eu jamais pensei que um dia poderia voltar a trabalhar e ainda mais na Record”.
A Record as recebeu de braços abertos: Aqui tenho tudo o que é necessário para realizar minhas atividades”, afirma Adriana Batista.
Danielle Escórcio, produtora executiva, fala da experiência com os colaboradores PPD: “Muitos deles surpreenderam com a agilidade e a facilidade de realizar suas atividades”. E não há diferença de tratamentos, afirma ela: “Eles são tratados como todos os demais e são cobrados da mesma maneira, possuem obrigações, participam das reuniões e dão sugestões. São excelentes profissionais”. E finaliza: “O incentivo é válido e importantíssimo”.
Carol Custódio conta uma experiência vivida aqui na Record. “Outro dia recebemos uma carta em braile e tive que chamar um amigo deficiente visual para fazer a tradução, foi emocionante…”.
Adriana Limeira, analista de desenvolvimento de pessoas, explica o processo de recrutamento: “O processo de recrutamento é igual ao de todos. “Eles são entrevistados, fazem testes, apenas necessitamos de um laudo médico do novo funcionário atestando qual a sua deficiência”, diz a coordenadora de RH.
Ainda de acordo com Adriana Limeira, por parte dos gestores só há elogios aos funcionários “especiais”. “Já aconteceu de um gestor de um determinado departamento solicitar para o RH mais um funcionário e nos pedir que seja um PPD. Ele nos disse que gosta da força de vontade deles”, afirma.
“Acredito que nada é por acaso. Tudo aconteceu na minha vida foi permitido por Deus, sei que Ele está no controle de tudo. Ele está sempre cuidando de mim e, hoje, agradeço a Ele por estar trabalhando nesta emissora”, finaliza Graziele.
SAIBA MAIS
Inclusão social é um conjunto de meios e ações que combatem a exclusão social, provocada pela diferença de classe social, origem geográfica, educação, idade, existência de deficiência ou preconceitos raciais. É oferecer aos mais necessitados oportunidades de acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos e não apenas aos mais aptos.

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